Pintura Líquida

Sabia que dá para fazer desenhos na água?

No domingo passado nós fizemos uma oficina MUITO legal chamada Pintura Líquida. Tão legal que vamos ensinar aqui como você pode repetir a experiência na sua casa.

A ideia veio do artista Dimitre Lima, que nos convidou para fazer uma atividade relacionada à obra dele VentoAgua, que cobriu o prédio do SESI-SP/FIESP-SP na Av.Paulista durante algumas semanas. (Veja o vídeo no final do texto) Todo mundo se divertiu muito no dia e acho que você também vai gostar!

Você vai precisar de:

  • uma tigela transparente
  • água
  • leite
  • tintas líquidas e em pó (nós usamos corante líquido, aqualine e anilina em pó)
  • 1 conta-gotas
  • 1 pincel fino e/ou palito de dentes

A brincadeira é criar desenhos colocando gotas de tinta por cima dos líquidos.

Encha a tigela de água primeiro. Escolha uma cor e ponha só uma gotinha. O que aconteceu? A tinta se espalhou? Formou um círculo? Escolha outra cor e ponha mais uma gotinha. E agora?

Não tem um modo de fazer na verdade. O divertido é observar o que acontece com cada gota de tinta, perceber se as cores se misturam, se a altura de que a gota de tinta cai muda a forma do desenho…

Na foto da direita, por exemplo, as gotas de cores diferentes foram colocadas uma no centro da outra, bem pertinho da água.

Perceba também se os tipos diferentes de tinta se espalham de maneiras diferentes. Você vai ver que a tinta em pó desce para o fundo formando fiozinhos coloridos que parecem algas.

Dica: use a ponta do pincel para pegar um pouquinho do pó e bata o dedo nele para soltar a tinta.

E lembre-se: para ter um efeito legal e a água não ficar suja muito rápido, use bem pouquinha tinta de cada vez.

Depois de experimentar bastante na água, esvazie e limpe a tigela para testar a pintura no leite. Você vai perceber que as cores ficam mais vivas e que a tinta fica mais tempo “parada”, o que deixa você controlar mais o desenho.

Coloque uma gota de tinta sobre o leite e tente puxar riscos usando um palito de dentes ou um pincel fininho.

Se der, peça para alguém fotografar as imagens que vão se formando. É o jeito de guardar para sempre essas obras de arte mutantes.