A Mimosa pudica L. é conhecida popularmente por dormideira ou não-me-toques por seu comportamento curioso: quando é tocada, suas folhas se fecham imediatamente. Ela faz isso para se proteger de insetos que queiram comer suas folhas. É uma planta bem comum, então vale procurá-la pelas praças e parques. Brincar com ela é bem divertido!

A Socratea exorrhiza é conhecida por vários nomes diferentes, entre eles baxiúba, palmeira castiçal e palmeira andante. Esse último porque ela tem a capacidade de se mover para garantir seu lugar ao sol. Mas não é que ela sai andando por aí. Na verdade, quando sente que não está recebendo luz suficiente, crescem novas raízes para o lado mais iluminado e morrem as que estão no lado mais escuro, fazendo assim com que a árvore mude de lugar bem lentamente. Ela chega a se mover uns 2 metros em toda sua vida. 

A Drosera Magnífica é uma espécie de planta carnívora encontrada no Brasil. É uma das três maiores do gênero no mundo, pode chegar a 1,5 metros de comprimento. Suas folhas se movimentam para aprisionar insetos e aranhas, que grudam em seus “tentáculos” e morrem sufocados. Eles são digeridos por uma substância expelida pela planta.

Doliocarpus rolandri, o cipó d´água. Com as árvores ele não é muito legal, é um parasita que compete com elas por nutrientes, água e luz. Mas para alguém perdido na floresta ele pode ser a salvação! Isso porque este tipo de cipó produz uma seiva limpa e fresca que parece água. 

Tá na cara porquê a Lithops é conhecida como planta-pedra. Ela parece uma rocha, mas é na verdade um cacto lá da África do Sul. Ela cresce em ambientes bem áridos, por isso precisa de pouquíssima água para sobreviver. 

A Desmodium gyrans é a planta bailarina. Ela é ainda mais sensível que a dormideira. Basta um ventinho, um calor mais intenso ou a vibração do som para ela mexer suas folhas. Se encontrar uma dessas, experimente colocar uma caixinha de som com música perto dela e veja se ela dança!

Victoria amazônica, a famosa vitória-regia, cobre os lagos com suas folhas redondas que flutuam sobre a água. Ela é uma das maiores plantas aquáticas do mundo, cada folha pode chegar a 2,5 metros de diâmetro e são bem resistentes. Perfeitas para os sapos e aves relaxarem um pouquinho. Suas flores também são grandes e bonitas, mas só ficam abertas durante a noite. 

Se o nosso cabelo crescesse com a mesma velocidade que o Phyllostachys edulis, o bambu-moso, teríamos que ir ao cabelereiro todos os dias. Ele pode crescer até 1,12 metros em um único dia! O segredo é que o bambu não cresce só nas pontas, como a maioria das plantas. Ele aumenta entre os gomos.

A Rafflesia arnoldi, a Flor-monstro, ganhou esse nome por ser uma das maiores flores do mundo. Mas você não ia querer ter uma dessas no seu quintal. Dizem que ela tem um fedor de carne podre que fica no ambiente, eca! Mas pelo visto tem quem goste, porque esse cheiro e a aparência das pétalas servem para atrair as moscas responsáveis por sua polinização.

Bixa orellana é o nome científico do nosso querido Urucum. Ele pode não ser tão curioso como algumas das plantas acima, mas é bem incrível que suas sementinhas produzam um pigmento vermelho que protege dos raios ultra-violeta. Sabedoria trazida pelos índios, que as usam para pintar o corpo e deram seu nome. Uruku, em tupi, significa “vermelho”!